ENTREVISTA COM O GRUPO FALAMANSA
Empresas do Vale janeiro 23, 2019 Nenhum comentário
ENTREVISTA COM O GRUPO FALAMANSA REALIZADA EM JULHO/2009, NO HOTEL SAN MICHEL DE TAUBATÉ (SP)
Por: José Carlos Reis de Souza
Diretor, editor e jornalista da Revista Empresas do Vale – Negócios & Turismo
A Revista Empresas do Vale – Negócios & Turismo teve a oportunidade de conversar com os integrantes do grupo Falamansa, para conhecer um pouco do trabalho e trajetória de sucesso.
E.V.- Vou iniciar a nossa entrevista, perguntado, como foi que surgiu a banda?
Tato – Nasceu por puro acidente, em 1996, eu sai de Piracicaba, interior de São Paulo, para estudar publicidade na capital, com o passar do tempo, acabei me apaixonando pelo forró. Já estava cursando, quando surgiu um festival de música na Universidade Mackenzei, foi quando eu decidi participar, ao fazer a inscrição, deparei-me com uma sala onde todos falavam alto, ao deixar a fita cassete com uma canção, o responsável perguntou-me, e o nome da banda que vai interpretar, devido ao burburinho da sala, imediatamente veio a resposta: “Falamansa”. Na realidade o grupo não existia, eu é que já tocava violão e cantava, tratei logo de arregimentar músicos que pudessem participar comigo do festival. Chamei o Douglas Capaldo (Alemão), zabumbeiro dos bons, com quem dividia as funções de DJ no KVA, reduto do forró universitário na capital paulista. Em seguida foi convocado André Canonico (Dezinho), que entrou no triângulo e percursão. Acabamos tirando o segundo lugar no festival. O grupo sentia falta de um sanfoneiro, foi quando encontramos o Josivaldo Silva (nome artistico,Valdir do Acordeon). Estava oficializado o Falamansa.
E.V. Quantos trabalhos a banda já produziu?
Valdir – Nós já produzimos sete trabalhos, em 2000 Deixa Entrar, 2001 Essa é pra Vocês, 2003 Simples Mortais, 2004 Um dia Perfeito, 2005 MTV ao Vivo, 2007 Segue a Vida e 2008 Essencial.
E.V. – O grupo participa de projetos sociais?
Alemão – Perfeitamente, nós participamos do projeto “Construção de Cisternas”, que é um movimento amplo da sociedade civil, contribuindo com alternativas para emancipação das comunidades atingidas pelas secas na região do semi-árido.
Outro trabalho que participamos é o “Arraial do Falamansa”, que tem como forma positiva a comercialização de jogos, alimentos e bebidas nas barracas típicas personalizadas para empresas que queiram participar da campanha “Fala Chuva”, em prol do semi-árido brasileiro, revertendo recursos para a construção de cisternas e dos projetos de entidades sociais que participam do evento. A cada ano uma entidade filantrópica é escolhida pelo grupo.
E.V. – O grupo já tem contratos fechados para turnês internacionais?
Dezinho – Positivo, graças a Deus, em março estaremos no Japão, no dia 07 vamos mostrar o forró universitário em Nagoya e no dia 08 em Hamamatsu. Sabemos que tem muitos brasileiros trabalhando no Japão e que estão nos aguardando.
E.V. – E para fechar o nosso papo, eu gostaria de saber como você passa a encarar a vida após uma cirurgia para retirada de um tumor no cérebro?
Tato – Você receber uma notícia bombástica que tem um tumor no cérebro é derrubar qualquer pessoa por mais fria e forte que seja. Mas com o carinho e apoio da família, do pessoal da banda, dos amigos e fãs, consegui passar esta fase com muita força e hoje tenho certeza de que podemos sempre ajudar o próximo e agradecer todos os dias por estarmos de bem com a vida. Vencer uma batalha a cada dia vai me convencendo a viver e não deixando a alegria e o amor morrer.
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