COMPLEXO CULTURAL PALÁCIO DAS ARTES – SANTOS / SP

Empresas do Vale julho 16, 2019 Nenhum comentário

COMPLEXO CULTURAL PALÁCIO DAS ARTES – SANTOS / SP

COMPLEXO CULTURAL PALÁCIO DAS ARTES – SANTOS / SP
Matéria realizada na edição nº 47, periodicidade: agosto / setembro /2012
Pelo: jornalista José Carlos Reis de Souza, diretor editor e jornalista da Revista Empresas do Vale – Negócios & Turismo
 

A equipe da Revista Empresas do Vale – Negócios & Turismo, chegar ao complexo Cultural Palácio das Artes foi gentilmente recepcionada por Maria de Lourdes, Chefe da Seção de Ação Cultural da Secretaria da Cultura e Turismo e, representante dos museus do pólo museológico da baixada santista, perante a Secretaria de Cultura e, responsável por todas as informações, durante nossa permanência para um trabalho jornalístico.
PERFIL
O Complexo Cultural Palácio das Artes inaugurado no dia 11/09/2008, é um dos mais importantes da Região Metropolitana da Baixada Santista. Está localizado na Av. Pres. Costa e Silva, 1600, Boqueirão – Praia Grande / SP, em frente à Rotatória “A Tribuna”. Com 6000 mts², o visitante já avista a sua majestosa fachada com ares neoclássicos, com apliques e pintura jateada. Na parte interior o visitante vai contemplar o projeto contemporâneo, com espaços amplos e mobílias modernas. O andar térreo acolhe o “Salão de Eventos” com 943 mts², com capacidade para 1000 pessoas,  além do acesso central com recepção e hall. Espaço este que serve a exposições transitórias, loja de souvenires  e cafeteria. Na recepção o visitante se encontra com um grande lustre montado com 12 mil pedras de cristal e 120 lâmpadas, com 3,20 metros de altura e 2,60 metros de largura. Sua forma remete a figura do arlequim, personagem da antiga comédia italiana. O lustre faz citação ao clássico filme “O Fantasma da Ópera”. No andar elevado, o Museu da Cidade abriga exposições renovadas frequentemente. O Foyer Graziela Diaz Sterque é passagem obrigatória para quem vai à Sala de Espetáculos “Serafim Gonzales”, além de manter uma exposição permanente de cerâmica marajoara. Na “Galeria Nilton Zanotti”, uma homenagem ao artista plástico que levou o nome de Praia Grande às galerias mais importantes do país. Com 320mt², seguindo os padrões expositivos internacionais, se enquadra nas exigências ditadas por grandes instituições como o MAM –  Museu de Arte Moderna e Instituto Tomie Ohtake e abriga tanto exposições de grande destaque na mídia, quanto de artistas da região. O terraço é um belo local de descanso e reservado às conversas com amigos e abriga exposição permanente de esculturas.
ENTREVISTA COM: MARIA DE LOURDES – CHEFE DA SEÇÃO DE AÇÃO CULTURAL DA SECRETARIA DA CULTURA E TURISMO DE SANTOS (SP)
V. – Como funciona o Complexo Cultural Palácio das Artes?
L. – Este Complexo Cultural tem 6000 mt² de área e compreende diversas instalações. Um Teatro italiano com 513 lugares, o Museu da Cidade, a Galeria de Artes, que já recebeu artistas de grandes portes da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Tivemos a coleção maravilhosa de Nemirovsky, já recebemos Tomie Ohtake e muitos outros. Temos também à formação de cultura, que são oficinas de dança, teatro e musica. Todos os cursos são oferecidos gratuitamente e, o objetivo é formar os alunos culturalmente para que eles sejam o nosso público e que façam criar públicos.
V. – Nós percebemos que os jovens que estão estudando são jovens que não têm condições financeiras de estarem em uma escola particular de música ou teatro, correto?
L. – Eu diria que não, a cultura normalmente, às vezes as pessoas as colocam como assistencialismo, nós não, somos um núcleo de cultura para todos. Aqui damos assistência às pessoas de baixa renda, mas não necessariamente a eles. Temos um leque aberto de atendimento a todo munícipe que queira estudar.
V. – Outro detalhe, você tem diversas peças de artesanatos em seu espaço de trabalho, estes artesões também tem espaço para exposição?
L. – Com certeza, nós trabalhamos com a periferia, temos diversos núcleos de associações de bairros, os PICS, que são projetos da prefeitura que leva integração de cultura a cidade, e criamos projetos onde nós não só desenvolvemos aqui, como também vamos lá para fora. Promovemos ações onde você mistura artistas e o povo para que a gente tenha essa sensibilidade de cultura mais fácil. Criamos há pouco tempo à segunda encenação da Paixão de Cristo, onde participaram em torno de 300 pessoas, pouquíssimos artistas da cidade e muitos munícipes que nunca na vida tiveram a oportunidade de se apresentarem em uma exibição.
V. – A partir de que idade o interessado pode ingressar no Complexo Cultural Palácio das Artes?
L. – Estamos com um projeto piloto maravilhoso que atende crianças a partir de quatro anos para cima, é um projeto de musicalização infantil. Já para preparar é aquilo que eu falei para você, formar. Estamos formando músicos e ouvintes para música, formando atores e assistentes de teatro. O objetivo é esse, ensinar para que ele aprenda a gostar de cultura e continuar a buscar informações ao longo de sua vida, necessariamente ele não precisará ser um músico ou um grande ator no futuro.
V. – A procura pelo Complexo Cultural Palácio das Artes é grande ou é restrita consegue explicar?
L – Ela não é restrita, é que às vezes a gente não consegue atingir as pessoas num todo. Muitas vezes você vai encontrar pessoas que nunca vieram ao Palácio das Artes. É necessário que as pessoas venham ao Palácio das Artes para saber o que elas possam usufruir, porque nem sempre a comunicação chega na casa de cada um, mas cada um pode chegar aqui e ser beneficiado de nossas atividades.
V. – Para finalizar a nossa matéria, gostaria que você falasse sobre a restauração desta imagem de São Francisco e, que tipo de material usado?
L. – Sobre essa imagem: quando você vai fazer um restauro, primeiro é realizada uma pesquisa para saber de que substância é feita a matéria e, que elemento se pode trabalhar. Então, é retirado uma pequena substância da peça e faz-se uma análise para saber de que material ela foi executada, que tinta foi usada, de que maneira poderá ser reconstituída e, verificando se há possibilidade de retirar todo o material, ou trabalhar parcialmente, etc. No caso desta imagem de São Francisco, fazendo esse estudo, me intrigou a matéria com a  qual ela teria sido feita, isto porque já estou acostumada a diversos anos a fazer restauros, principalmente em  imagens sacras e, nunca tinha visto um material deste gênero.
Fui pesquisar e, descobri que o artista tinha o nome de Pedro Germi. Quando ele perpetrou esta escultura, o artista já vinha fazendo um estudo e introduziu na baixada santista, ou seja no Estado de São Paulo a escultura em areia verticalizada. Foi ele quem instituiu a escultura verticalizada na praia e, criou as suas primeiras oficinas, com seus alunos, os primeiros campeões nacionais, estaduais e mundiais em esculturas em areia. Tem seguidores espalhados por todo o Brasil. Pietro morre logo após ter feito essa pesquisa e, essa é uma das poucas imagens encontradas com este material, que é areia solidificada. É bom frisar, esta imagem vem acompanhando a municipalidade de Praia Grande, desde quando a prefeitura foi implantada e, o prefeito Dozinho (na época), muito católico encomendou esta imagem do artista Pedro Germi.
PROFº FERNANDO
Faz um trabalho com adolescentes, de aula coletiva de instrumentos de cordas, violino, viola, violão celo e voz. Este trabalho preparatório é para quem vai ingressar no instrumento de orquestra. O grupo fica durante dois a três anos, até poderem chegar a um nível e procurarem outro patamar, ou algo individual e se profissionalizar.
Estamos formando um grupo coral juvenil, mas antes de tudo, vai ser um grupo de cantores que vão se reunir. Não se pretende fazer um grupo nos moldes coral chamado capela (só vozes). Queremos introduzir instrumentistas que são alunos do Palácio das Artes e unir essas pessoas. Então, esse seria um grupo vocal para participar de eventos musicais em que o grupo vocal se encaixe bem. Mas alem disso, com certeza também trabalhar de forma coral (a capela) também.
VITOR SANTOS DE ALMEIDA – 18 ANOS
Está cursando música clássica há três anos no Palácio das Artes, com o instrumento Violão Soulom. Pretende fazer uma faculdade e estudar fora do Brasil para ampliar os seus conhecimentos com a música clássica. E como todo músico fazer parte de uma grande orquestra.
LUZIA – (PROFª DE FLAUTA DOCE TENOR)
Professora de leitura musical, começou a dar aula musical aos 13 anos e, continua firme passando os seus conhecimento, inclusive aprendendo a tocar violão.
Melhores informações:
Telefone: (13) 3496-5716
Aberto de segunda-feira a sexta-feira

 

 

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